Produtos sustentáveis e seu mercado no comércio exterior

A infraestrutura sustentável deverá movimentar cerca de R$ 3,5 trilhões até 2040.

Consumidor informado é consumidor exigente. Já faz alguns anos que a equação produto x cuidados com o meio ambiente é pauta diária a quem deseja se manter no mercado.

Atentas a essas demandas, as nações desenvolvidas novamente estão à frente. A Dinamarca lidera o ranking dos dez países com práticas mais sustentáveis. No grupo, estão Luxemburgo, o Reino Unido, França, Suíça, Áustria, Suécia entre outros.

A Espanha, por exemplo, inaugurou, em Madri, um museu feito totalmente de plástico. Não, você não leu errado. A ideia é mostrar as possibilidades de utilização deste produto, um olhar inovador para abrir oportunidades. Roupas, mochilas ecológicas, brindes. Tudo produzido com material reciclável.

Na China, talheres, canudos, tecidos, componentes eletrônicos e um programa governamental que estimula a pesquisa e aplicação de tecnologias que não impactem o meio ambiente. Nos Estados Unidos, a farmacêutica Johnson & Johnson adota, há 30 anos, ações para reduzir impacto ambiental.

 

Inovação socialmente responsável cria oportunidades

 

No Brasil, um dos maiores sites de compras viu a procura por produtos sustentáveis aumentar 56% no último ano. Já a infraestrutura sustentável deverá movimentar cerca de R$ 3,5 trilhões até 2040.

Se você está pensando em inovar no seu segmento, responsabilidade social e preservação do meio ambiente precisam estar em toda a cadeia produtiva do seu produto. “Países como Estados Unidos, China, Japão, Espanha, Austrália estão muito avançados em sustentabilidade. Todos eles são mercados potenciais de grandes retornos”, avalia Ricardo Kono, diretor geral da W. Brazil Trader.

Como exemplo, ele cita a Expo 2020 Dubai UAE. A pandemia impediu que ela fosse realizada no ano passado. Com a vacinação avançando mundo afora, ela estará aberta entre 1º de outubro a 31 de março de 2022. Um dos pavilhões abrigará o Distrito da Sustentabilidade (em tradução livre). O espaço será a maior vitrine e ponto de encontro entre parceiros comerciais.

“É uma excelente oportunidade de conhecer e oferecer produtos que atendam esses públicos”, pondera Kono. No portfólio de serviços, a W. Brazil Trader pode acompanhar empresários em feiras como a de Dubai.

“Não importa a inovação que o empresário vá desenvolver. Temos expertise em identificar os fornecedores, planilhar a logística operacional, checar a capacidade de atendimento dos fornecedores e montar um plano de negócios muito bem sedimentado”, explica.

Conseguir parceiros comerciais no exterior implica em conhecer as regras de relacionamento de cada um. “Como os principais compradores já estão bem mais avançados em sustentabilidade, é fundamental pesquisar e entender os diferenciais mais atrativos para o empresário brasileiro poder exportar”, analisa Kono.

Tão logo seja possível, estar em grandes vitrines mundiais pode alavancar os negócios. “Claro que vamos nos cercar de toda a segurança possível para fazer as orientações de eventuais investimentos. O que não se pode perder de vista é a oportunidade que muitas vezes o empresário nem sabia que existia. Quem conseguir visualizar este setor, estará muitos passos à frente da concorrência”, finaliza Kono.