Os feriados na Índia, país com parceria comercial em expansão no Brasil

Com a segunda maior população do mundo e com possibilidades de ultrapassar a China nos próximos anos, a Índia tem potencial para muitos negócios internacionais.

Se você sorriu ao ver os dois feriados no mês de novembro, Finados e Proclamação da República, imagine como estão os indianos. No penúltimo mês do ano, existem nada menos que 12 paradas entre nacionais e regionais.

Para além de características exóticas no vestuário, alimentação e costumes, a Índia é o segundo mais populoso do mundo. São 1,38 bilhões de pessoas, contra 1,45 da China. O Produto Interno Indiano soma, nada menos que US$ 2,623 trilhões. Ao lado da China, Rússia, África do Sul e Brasil, compõe o BRICS, agrupamento de países emergentes com acordos específicos para facilitar as negociações comerciais entre eles, principalmente, e com demais blocos econômicos.

Entre os 12 feriados de novembro, o mais importante é o Diwali, também conhecido como o festival das luzes. A data está atrelada ao calendário lunar e, este ano, ocorreu na primeira semana de novembro. Celebra o sincretismo religioso Índia, com destaque para o hinduísmo, sikhismo, budismo e o jainismo. É o momento de se comprar roupas novas, dividir doces, lançar fogos de artifício.

No primeiro dia da semana, casas são limpas e os moradores compram ouro e utensílios para “chamar” a boa fortuna. No dia dois, decoram as casas com lâmpadas dispostas simetricamente. No chão, ilustrações feitas com areia ou pó colorido, as rangolis. O terceiro dia é o mais importante. Famílias reunidas em oração à deusa Lakshmi para, em seguida, saborear banquetes e soltar fogos de artifício. No quarto dia, a troca de presentes entre amigos e familiares, celebrado o início do ano novo. A semana termina ao quinto dia, quando irmãos visitam as irmãs casas. São recebidos com festa e refeições generosas.  

 

Acordo bilateral deve dobrar negociações comerciais

 

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o primeiro quadrimestre de 2021 somou US$ 7 bilhões em negócios. Se comparados ao igual período do ano passado, o crescimento foi de 23%. Porém, o tratado comercial feito entre Brasil e Índia em janeiro de 2020, antes da pandemia, previa dobrar esses números até o final de 2024. A base para esta meta são investimentos em energia solar. 

Números da Secex apontam os cinco principais produtos exportados para a Índia: petróleo, ouro, gorduras e óleos vegetais, açúcares e melaços e minérios de cobre. “Com a segunda maior população do mundo e com possibilidades de ultrapassar a China nos próximos anos, a Índia tem potencial para muitos outros negócios”. A afirmação é do diretor da W.Brazil Trader, Ricardo Kono.

Além do acordo bilateral, esse grande contingente de pessoas demandará alimentos, roupas entre muitos outros itens. “O importante é ficar atento às oportunidades e regras do comércio com os indianos. Com o mundo globalizado, essas parcerias favorecem o empresário tupiniquim”, analisa Kono.

A W.Brazil Trader está apta a identificar oportunidades em solo indiano. “Além de verificar os possíveis negócios, também estudaremos a capacidade de atendimento dos futuros parceiros, bem como toda a logística operacional das transações”, explica. “Basta ter interesse e planejamento e, juntos, colocaremos nossos produtos no mercado indiano”, conclui Kono.