A terra das oportunidades. Assim que os EUA sempre foram vistos historicamente e, mesmo com a transformação na indústria global nas últimas décadas, a maior nação do continente mantém o posto de produção de tecnologia. A força da China não subtraiu a qualidade e especialização da produção norte-americana. Há um mercado potencial em especial para abastecer o mercado interno brasileiro. “Quando se fala em altos padrões de qualidade, remetemos diretamente aos produtos dos EUA”, lembra Ricardo Kono, diretor da W. Brazil Trader, especialista em soluções em comércio exterior.

 

A crise provocada pela pandemia do coronavírus impactou a economia mundial, é fato. No entanto, os momentos de dificuldade trazem novas oportunidades para os empreendedores. O principal produto desejado no combate da pandemia da Covid-19 – as vacinas – aponta para um indicativo em expansão para a biotecnologia e a área de medicamentos, tanto humanos como veterinários. O mercado brasileiro de medicamentos representa uma parcela de 2% do consumido no planeta e chegou ao valor de R$ 76,98 bilhões em 2020.

 

Na saúde, os EUA ainda têm enorme oferta dos mais modernos equipamentos médicos, desde simples instrumentos para consultórios, como grandes aparelhos de diagnósticos. Ricardo Kono, no entanto, lembra que tais produtos requerem trâmites e necessidades específicas para a negociação. “Para estes aparelhos, temos a exigência da Anvisa e outros órgãos anuentes, por isso a necessidade de uma análise bem detalhada antes de definir a importação, para não ocorrer surpresas como o bloqueio da carga nos recintos alfandegados”, detalha.

 

Alta demanda do mercado automotivo e de peças

Os americanos ainda têm grande peso no mercado automotivo brasileiro. A retomada da economia com uma melhora no cenário da pandemia tem influência direta no setor. A maior circulação de pessoas e o impacto nas vendas de carros novos trazem um enorme potencial para o ramo da manutenção. Segundo o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), as importações cresceram 5% no último ano – somente dos EUA, no início de 2021, foi registrado um aumento de 18,9%.

 

Kono ressalta que entender o funcionamento do mercado e montar o plano de negócios que atenda às necessidades comerciais e de marketing são tarefas do próprio empresário. A W. Brazil Trader fará as orientações que envolvem a interface com os fornecedores do mercado norte-americano e estudos de viabilidade, para que o empresário possa tomar decisões assertivas ao importar. Desta forma, trazer maior segurança para o empreendedor.

 

Com uma extensão continental os EUA têm grandes centros especializados em determinados segmentos, que apresentam grandes oportunidades de negócio no mercado brasileiro. “Este é caso do Texas, forte nos derivados de petróleo, ou da Califórnia, com grandes centros tecnológicos e startups. Por isso, a investigação bem elaborada é importante para encontrar oportunidades para as empresas brasileiras. Inclusive nossa filial nos EUA ajuda muito nestas buscas e validações”, garante Kono.