Certificações abrem portas no mercado internacional

A globalização aproximou mercados, facilitou avaliações e comparações e, neste mundo, não existe espaço para amadorismo.

Foi-se o tempo da tolerância do consumidor com a falta de qualidade dos produtos. A globalização aproximou mercados, facilitou avaliações e comparações e, neste mundo, não existe espaço para amadorismo.

Nos últimos meses, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, por exemplo, está presente no noticiário. Ela é responsável por certificar a eficácia das vacinas e liberar o uso no nosso continente. Também valida produtos alimentícios.

A Anvisa não está só. Todos os países têm regras específicas para importação e exportação de qualquer produto. Conhecer esses procedimentos e adotar padrões de qualidade internacionais, colocam qualquer empresário, positivamente, à frente da concorrência. “Quem busca parcerias comerciais no exterior, precisa adotar padrões de qualidade que atendam às exigências comerciais e do consumidor final dos produtos”, alerta Ricardo Kono, diretor da W.Brazil Trader

 

Cada segmento, uma certificação

 

No setor alimentício, existem algumas certificações internacionais. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration, a FDA, faz o mesmo trabalho da Anvisa em solo norte-americano. Existe também a Food Safety System Certification (FSSC). Em tradução livre, significa Certificação de Sistema de Segurança Alimentar. Em associação com a ISO (Organização Internacional de Normatização), aparece com o título FSSC 22000. Ela é muito exigida pelos países Europeus.

O Non-GMO Project atesta que o produto é livre de ingredientes transgênicos. O Gluten-Free Certification Program (GFCP), protege consumidores sensíveis ao glúten.

A FairTrade é exigida, principalmente, pelos compradores do mercado de frutas e ganha cada vez mais relevância. Ela atesta que o produto seguiu todos os princípios de comércio justo em toda a cadeia. De produtores a comerciantes, cada um atendeu as exigências. Empresas como a Starbucks e  Ben & Jerry’s não fecham negócios sem a FairTrade.

Os países árabes possuem o Halal. Isoladamente, a palavra define padrões de comportamento, formas de vestir e falar. Para os negócios, o conceito é associado a vários segmentos como alimentos, produtos farmacêuticos e vestuário. Já para o judaísmo, a certificação alimentar exigida, é o Kosher.

Uma das certificações mais conhecidas em todo o mundo é a ISO 9001. Ela assegura à empresa certificada, o reconhecimento de adoção de processos de Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade. O foco principal é o processo de produção e gestão. Possui variações numéricas de acordo com segmentos específicos. Trata-se, sem rodeios, de um “passaporte” de garantia de qualidade.

 

Investimento com retorno garantido

 

Ricardo Kono assegura ser impossível expandir os negócios sem se atentar a essas recomendações. “São exigência inegociáveis. Quem deseja exportar, precisa conhecer e se adequar a cada uma delas”, explica. Algumas delas são mandatórias, com especificações técnicas. “Outras possuem caráter de responsabilidade socioambiental. O comprador internacional quer saber se a empresa emprega trabalho infantil, se cumpre as normas trabalhistas do país sede, entre outras exigências”, completa.

A equipe da W.Brazil Trader conhece todas as normas e certificações exigidas para o comércio exterior. Está apta a orientar qualquer segmento de atuação. “Recomendamos que este tipo de investimento é fundamental para expandir os negócios. Adequar-se aos padrões internacionais coloca a empresa num patamar diferenciado e muito mais competitivo”, pondera Kono. “Não existe mais espaço para quem não se adequa a essas exigências”, finaliza.